A Coleção Medioevum publica resultados de pesquisas acadêmicas, com o intuito de promover os estudos medievais na Universidade de Brasília (UnB) e em conexão com outros centros de pesquisa nacionais e estrangeiros. Ao longo das últimas décadas, a área de Medieval do Departamento de História da UnB tem propiciado o desenvolvimento de diversas atividades, sobretudo de pesquisa e de formação de jovens historiadores, especialistas no período medieval. Os resultados dos trabalhos são frequentemente veiculados por diversos meios, mas com especial ênfase na organização da Jornada de Estudos Medievais, realizada anualmente, e a Semana de Estudos Medievais (SEM), que ocorre a cada dois anos. Desses encontros, originam-se colaborações e trabalhos em rede, cujas conclusões são difundidas pela Coleção Medioevum.
Atas I Encontro De Corruptione, 1 e 2 de dezembro de 2021
Organizadores: Maria Filomena Coelho - https://orcid.org/0000-0002-3433-7459
Leandro Duarte Rust - https://orcid.org/0000-0002-7410-1635
Sinopse: Atas do I Encontro De Corruptione, ocorrido nos dias 1 e 2 de dezembro de 2021, sob o formato virtual na Universidade de Brasília, reunindo as comunicações apresentadas no evento. Por meio de abordagens que privilegiaram uma perspectiva política da corrupção, principalmente na Idade Média, os quatro paineis que configuraram o Encontro discutiram problemas vinculados ao léxico, ao campo semântico, às lutas pelo poder, às práticas e aos modelos que lhes servem de referência.
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Poder e autoridade feminina na Idade Média - Atas da X Semana de Estudos Medievais, Universidade de Brasília, 25 a 28 de janeiro de 2022
Organizadora: Cláudia Costa Brochado; ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8322-623X
Sinopse: Os textos reunidos nestas Atas derivam das comunicações apresentados na X Semana de Estudos Medievais (SEM), ocorrida em janeiro de 2022, um evento organizado periodicamente pelo Programa de Estudos Medievais (PEM) da Universidade de Brasília (UnB). Nesta edição, com o tema "Poder e Autoridade Feminina na Idade Média" os debates se concentraram na importante contribuição das mulheres à cultura medieval, considerando a riqueza de suas experiências como místicas, rainhas, abadessas e produtoras de textos ricos e instigantes. As mulheres atuaram nos mais variados campos: medicina, filosofia, ensino, literatura, comércio etc., e os trabalhos que aqui se apresentam são um indicativo das variadas possibilidades de pesquisa, envolvendo a especificidade feminina no mundo medieval, campo de estudos e de conhecimento com muito ainda por desbravar.
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Alianças matrimoniais na Idade Média
Organizadores: Maria Filomena Coelho: https://orcid.org/0000-0002-3433-7459
Sinopse: Este livro é o belo resultado de um projeto, iniciado em 2015, com o objetivo de acolher pesquisas de iniciação científica para estudar os casamentos régios e nobliliárquicos na Idade Média, sob a perspectiva da História Política. Este campo tem estimulado nos últimos tempos abordagens que renovam a percepção dos historiadores relativamente ao poder, ao direito e às instituições. O casamento, na qualidade de alicerce da sociedade cristã, adquire papel importante nas relações políticas dos diferentes reinos, bem como na estruturação de uma intrincada rede de solidariedades e fidelidades políticas nobiliárquicas e monárquicas. Assim, o projeto de pesquisa intitulado “Alianças políticas matrimoniais na Idade Média” pretendeu analisar alguns enlaces dentro do contexto em que foram gestados, de forma a perceber como os atores políticos envolvidos estabeleciam as alianças, e a compreender as lógicas adotadas numa dinâmica de cenários em construção, cujos resultados eram imprevisíveis. A perspectiva sobre “o político” e “a política” adotada pelos jovens historiadores, que assinam os oito capítulos que compõem a obra, revelou-se extremamente profícua, na medida em que permitiu, por um lado, entrelaçar a concepção de matrimônio elaborada pelas sociedades medievais ao modelo social e político que lhe dava forma, e, por outro, identificar as diversas maneiras pelas quais as circunstâncias e interesses do cotidiano iam modulando aquela idealização. O casamento emerge, em cada um dos trabalhos, como instituição fundante, mas com suficiente elasticidade e plasticidade para traduzir a vida social e política.
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II Jornada de Corruptione: atas
Organizadores: Camila Cardoso dos Santos
Clarice Machado Aguiar
Isabela Alves Silva
Sinopse: É com prazer que apresentamos as atas da II Jornada De Corruptione. Esse evento, organizado no seio do grupo de pesquisa De Corruptione, foi realizado no dia 26 de janeiro de 2023. O De Corruptione foi fundado em 2019 na Universidade de Brasília. Hoje, o grupo reúne desde alunos de Iniciação Científica até professores doutores, vindos tanto de universidades brasileiras (UnB, USP, UFFS) quanto estrangeiras (Universidade Autónoma de Lisboa, Universidad Nacional de Costa Rica).1 Assim como na primeira edição do evento, realizada nos dias 19 e 20 de novembro de 2020, o propósito da II Jornada De Corruptione se manteve o mesmo: apresentar as pesquisas em curso dos membros do grupo sobre como estudar o problema da corrupção na Idade Média. O evento dá espaço aos seus membros tanto para apresentar as particularidades de seus trabalhos individuais (como a cronologia e o corpus documental selecionados), quanto para refletir conjuntamente sobre os desafios teórico-metodológicos de se buscar estudar a corrupção em sociedades antigas, que não contaram com uma burocracia estatal similar à das nações contemporâneas. O De Corruptione se propõe a analisar o problema da corrupção especialmente no campo político. Essa proposta vai além do que o texto das leis hoje define como corrupção, podendo abranger, mas não devendo necessariamente se restringir à venalidade dos agentes públicos.2 Os membros do grupo se debruçam sobre diversos discursos do passado que apresentam preocupações e acusações quanto a um problema de corrosão, seja, por exemplo, na atuação de agentes (como reis e juízes); na administração de bens públicos ou de finalidade coletiva; ou ainda em um modelo moral projetado para um grupo. Consequentemente, as Jornadas e os outros eventos do De Corruptione suscitam discussões também quanto ao que os autores do passado afirmaram ser alvo de corrupção.3 Nossos pesquisadores devem refletir criticamente sobre o significado de termos como “bem comum”, “bom governo”, “coisa pública” e “virtudes”, os quais podem surgir nos seus corpora documentais. Tão importante quanto isso é a reflexão quanto a quem buscou ter, no passado, autoridade para definir as práticas corruptas e o que motivou tais escritores a tratar desse assunto em suas obras.
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